sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Somos todos iguais!

Olá caros leitores,
Diversidade cultural. Você é a favor de práticas que defendem a gestão da diversidade? Quais são suas atitudes em relação a isso? É sobre esse assunto que irei tratar hoje no blog. Além disso, abordarei os dois lados da história: o lado a favor e o lado contra. Boa leitura!

Fonte: Google
É visível que as práticas de diversidade são cada vez mais estudadas, aceitas e, principalmente, adotadas no âmbito organizacional brasileiro, visto que o Brasil é um país de inúmeras raças, gêneros, nacionalidades, religiões etc., oriundas de diversas partes do mundo, isto é, um país cada vez mais heterogêneo. No entanto, não é possível negar que seja uma prática um tanto quanto complexa, e, portanto, exige uma gestão bem planejada e estruturada a fim de adaptar, da melhor forma possível, a “força de trabalho” de trabalhadores com resultados favoráveis da organização. Diante disso, há quem seja contrário à ideia da inserção de práticas de diversidade a nível organizacional.
De acordo com o texto “Ser ou não ser favorável às práticas de diversidade? Eis a questão.”, são as atitudes as responsáveis pelo “lado” no qual os indivíduos se inserem no que diz respeito às práticas de diversidade, afinal, atitude é um determinado posicionamento do indivíduo diante de alguma questão caracterizada por julgamentos e comportamentos positivos ou negativos. Tais atitudes são diretamente proporcionais aos interesses, muitas vezes pessoais, de nós, indivíduos. Portanto, diante do fato apresentado, muitas posições relativas às práticas de diversidade são relacionadas aos interesses próprios, isto é, a defesa à diversidade dentro do local em que eu estudo ou que trabalho me trará benefícios? Ou pior, será desfavorável para mim? Eis a questão! No entanto, é possível que aconteça o contrário. Uma atitude positiva por mais que não haja nenhum benefício direto.
A partir disso, Pereira e Hanashiro apresentam um modelo que relaciona atitudes de aceitação e atitudes de rejeição, portanto, farei uma breve revisão.

Fonte: Texto Ser ou não ser favorável às práticas de diversidade? Eis a questão.


O quadrante I apresenta a aceitação com base na justiça social, defendida por aqueles que não são beneficiados pelas práticas de diversidade pelo fato de acreditarem que grupos menos favorecidos na sociedade, como mulheres, negros e portadores de necessidades especiais, merecem seu espaço. O quadrante II está relacionado à aceitação pela obtenção de ganhos, defendida por aqueles por aqueles que são beneficiados pelas práticas e, portanto, pensam em prol do benefício próprio. O quadrante III relaciona-se à rejeição com base na discriminação reversa. Neste caso, os que rejeitam as práticas de diversidades sentem-se ameaçados pelas pessoas “diferentes”, isto é, receio de que possam ser prejudicados. Por fim, o quadrante IV apresenta a rejeição com base no receio ao estigma, isto é, a rejeição daqueles que são beneficiados pelas práticas, mas que se sentem inferiorizados por terem programas que defendam seu direito.
Após esta breve explicação, insiro-me em tal contexto. A meu ver, acredito que me encaixaria no quadrante I, visto que, apesar de não ser beneficiada por tais práticas de diversidade, defendo a inclusão, na sociedade e, consequentemente, no ambiente organizacional, daqueles que, por algum motivo, são vistos com certa inferioridade perante outros indivíduos. No entanto, acredito que esta inserção deve ser feita da forma mais justa possível, isto é, garantir direitos e bem-estar aos inferiorizados sem, porém, afetar os direitos e o bem-estar dos considerados “normais” pela sociedade, ou seja, os que não são beneficiados diretamente pelas práticas de diversidade. Concluo, portanto, que práticas à diversidade devem sim ser incluídas em organizações a fim de que o preconceito ou qualquer outro julgamento inadequado possa afetar as relações interpessoais e, consequentemente, o sucesso destas, não só financeiro, mas humano, ético e moral. Para tanto, é necessário que se trabalhe individualmente com cada indivíduo que faça parte do contexto ambiental.


“O conhecimento das reações destes indivíduos, assim como as dos demais, é de fundamental importância para a implantação, desenvolvimento de programas ou modelos mais efetivos de gestão da diversidade.” Pereira, J. B. C., & Hanashiro, D. M. M. (2010).

Para finalizar, questiono-os: O que nos leva a ter uma atitude negativa no que diz respeito às práticas de diversidade? Medo, ameaça, egoísmo, experiências impactantes?! E atitude positiva? De que forma isso exerce influência real na implantação destas em organizações? E ainda, é possível que tal implantação tenha efeito, de fato, em nossos aspectos morais? Por fim, “Ser ou não ser favorável às práticas de diversidade?” Eis a questão! Deixa seu comentário.
Até a próxima postagem!
“Tudo é raro, nada é comum,
Diversidade é a sentença.”
(Diversidade – Lenine)


Data de postagem: 15/11/13
Referência: Pereira, J. B. C., & Hanashiro, D. M. M. (2010). Ser ou não ser favorável às práticas de diversidade? Eis a questão. Revista de Administração Contemporânea14(4), 670-683.





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