Olá caros leitores,
Diversidade cultural.
Você é a favor de práticas que defendem a gestão da diversidade? Quais são suas
atitudes em relação a isso? É sobre esse assunto que irei tratar hoje no blog.
Além disso, abordarei os dois lados da história: o lado a favor e o lado
contra. Boa leitura!
Fonte: Google
É visível que as
práticas de diversidade são cada vez mais estudadas, aceitas e, principalmente,
adotadas no âmbito organizacional brasileiro, visto que o Brasil é um país de
inúmeras raças, gêneros, nacionalidades, religiões etc., oriundas de diversas
partes do mundo, isto é, um país cada vez mais heterogêneo. No entanto, não é
possível negar que seja uma prática um tanto quanto complexa, e, portanto,
exige uma gestão bem planejada e estruturada a fim de adaptar, da melhor forma
possível, a “força de trabalho” de trabalhadores com resultados favoráveis da
organização. Diante disso, há quem seja contrário à ideia da inserção de
práticas de diversidade a nível organizacional.
De acordo com o texto
“Ser ou não ser favorável às práticas de diversidade? Eis a questão.”, são as
atitudes as responsáveis pelo “lado” no qual os indivíduos se inserem no que
diz respeito às práticas de diversidade, afinal, atitude é um determinado
posicionamento do indivíduo diante de alguma questão caracterizada por julgamentos
e comportamentos positivos ou negativos. Tais atitudes são diretamente
proporcionais aos interesses, muitas vezes pessoais, de nós, indivíduos.
Portanto, diante do fato apresentado, muitas posições relativas às práticas de
diversidade são relacionadas aos interesses próprios, isto é, a defesa à
diversidade dentro do local em que eu estudo ou que trabalho me trará
benefícios? Ou pior, será desfavorável para mim? Eis a questão! No entanto, é
possível que aconteça o contrário. Uma atitude positiva por mais que não haja
nenhum benefício direto.
A partir disso, Pereira
e Hanashiro apresentam um modelo que relaciona atitudes de aceitação e atitudes
de rejeição, portanto, farei uma breve revisão.
Fonte: Texto Ser ou não ser favorável às práticas de diversidade? Eis a questão.
O quadrante I apresenta
a aceitação com base na justiça social, defendida
por aqueles que não são beneficiados pelas práticas de diversidade pelo fato de
acreditarem que grupos menos favorecidos na sociedade, como mulheres, negros e
portadores de necessidades especiais, merecem seu espaço. O quadrante II está
relacionado à aceitação pela obtenção de
ganhos, defendida por aqueles por aqueles que são beneficiados pelas
práticas e, portanto, pensam em prol do benefício próprio. O quadrante III
relaciona-se à rejeição com base na discriminação
reversa. Neste caso, os que rejeitam as práticas de diversidades sentem-se
ameaçados pelas pessoas “diferentes”, isto é, receio de que possam ser
prejudicados. Por fim, o quadrante IV apresenta a rejeição com base no receio ao estigma, isto é, a rejeição
daqueles que são beneficiados pelas práticas, mas que se sentem inferiorizados
por terem programas que defendam seu direito.
Após esta breve
explicação, insiro-me em tal contexto. A meu ver, acredito que me encaixaria no
quadrante I, visto que, apesar de não ser beneficiada por tais práticas de diversidade,
defendo a inclusão, na sociedade e, consequentemente, no ambiente
organizacional, daqueles que, por algum motivo, são vistos com certa
inferioridade perante outros indivíduos. No entanto, acredito que esta inserção
deve ser feita da forma mais justa possível, isto é, garantir direitos e
bem-estar aos inferiorizados sem, porém, afetar os direitos e o bem-estar dos
considerados “normais” pela sociedade, ou seja, os que não são beneficiados
diretamente pelas práticas de diversidade. Concluo, portanto, que práticas à
diversidade devem sim ser incluídas em organizações a fim de que o preconceito
ou qualquer outro julgamento inadequado possa afetar as relações interpessoais
e, consequentemente, o sucesso destas, não só financeiro, mas humano, ético e
moral. Para tanto, é necessário que se trabalhe individualmente com cada
indivíduo que faça parte do contexto ambiental.
“O conhecimento das reações destes
indivíduos, assim como as dos demais, é de fundamental importância para a
implantação, desenvolvimento de programas ou modelos mais efetivos de gestão da
diversidade.” Pereira, J. B. C., & Hanashiro, D. M. M. (2010).
Para finalizar,
questiono-os: O que nos leva a ter uma atitude negativa no que diz respeito às
práticas de diversidade? Medo, ameaça, egoísmo, experiências impactantes?! E
atitude positiva? De que forma isso exerce influência real na implantação
destas em organizações? E ainda, é possível que tal implantação tenha efeito,
de fato, em nossos aspectos morais? Por fim, “Ser ou não ser favorável às práticas de
diversidade?” Eis a questão! Deixa seu comentário.
Até a próxima postagem!
“Tudo é raro, nada é comum,
Diversidade é a sentença.”
(Diversidade – Lenine)
Data
de postagem: 15/11/13
Referência: Pereira,
J. B. C., & Hanashiro, D. M. M. (2010). Ser ou não ser favorável às
práticas de diversidade? Eis a questão. Revista de Administração
Contemporânea, 14(4), 670-683.


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