sábado, 26 de outubro de 2013

Dissonância Cognitiva



Olá caros leitores,
Hoje o post vai falar sobre: dissonância cognitiva. Não é um nome muito comum de se escutar, no entanto, é um tema que diz muito sobre o comportamento incoerente nos seres humanos.  Além disso, é um fenômeno que está presente constantemente no nosso dia-a-dia e dificilmente percebemos.


Fonte: Google Images

De acordo com Festinger, em seu livro Teoria da Dissonância Cognitiva”, nós, seres humanos, tendemos construir um estado de coerência entre nossos conhecimentos (sobre nós mesmos, sobre nosso comportamento e sobre o meio que nos cerca) nossas atitudes, isto é, transpassar para nossas ações comportamentais o que, de fato, achamos correto ou não. Mais especificamente, Festinger propõe que a teoria da dissonância cognitiva baseia-se na “existência de relações discordantes entre cognições” (FestingerL; 1975). Para melhor compreensão, consideremos um exemplo clássico: Nós, mulheres (pelo menos grande parte), temos o constante anseio de emagrecer. No entanto, muitas de nós não se conscientizam de que para isso deve ser feita uma reeducação alimentar e um planejamento de exercícios e, portanto, continuam a comer e a não se exercitar. A dissonância cognitiva explica tal “contradição”, ou seja, apesar das crenças e opiniões acerca do corpo perfeito, as ações comportamentais de muitas mulheres entram em conflito com tais julgamentos de valor. A mesma coisa acontece com o cigarro. Apesar da noção de que é prejudicial à saúde, o consumo verificado é cada vez maior. Outro ponto interessante é que, em muitos casos, a dissonância tende a ser disfarçada através de “desculpas”.
No entanto, de acordo com a teoria, tal dissonância sofre pressões constantes para ser reduzida e se alcançar um estado de consonância, da mesma forma que a sede tende a ser reduzida pelo consumo da água.  Portanto, há duas formas de se reduzir ou eliminar completamente a incoerência entre cognições. A primeira consiste na mudança de comportamental, isto é, a opinião sobre determinado tópico continua a mesma, mas a resposta comportamental se adéqua a tal opinião. No caso dos exemplos, as mulheres passariam a comer corretamente e a praticar exercícios, enquanto que os fumantes deixariam de fumar. A segunda forma seria o contrário, ou seja, a mudança é aplicada nos conhecimentos e crenças sobre o assunto tratado em cada caso específico. Nessa segunda opção é fácil de enxergar o probleminha das “desculpas”. Como assim? A partir do momento que as famosas desculpas tomam conta do consciente do indivíduo, eles tendem a vê-las como verdadeiras e, portanto, mudam sua opinião. No caso do cigarro, isso é bastante perceptível. Imaginemos que o fumante cria tantas desculpas para o uso do cigarro que passa a acreditar nelas e se convencer que, de fato, o consumo do cigarro não traz malefícios e, portanto, entra em consonância.
Existem, ainda, muitas questões que envolvem a dissonância cognitiva, como as causas e fatores específicos que envolvem a redução da mesma. No entanto, concentrar-me-ei no que diz respeito ao geral da dissonância e como isso afeta o comportamento humano.
Um ponto interessante de se inserir o tema da dissonância cognitiva é no experimento de Milgram, assunto da primeira postagem. Será ela é a responsável pelo comportamento estranho dos indivíduos que continuaram a dar choques? Acredito que sim! Apesar de terem uma crença e um princípio de vida associado ao não malefício a outrem, eles apresentaram um comportamento completamente dissonante com o que acreditavam, portanto, não é possível tirar conclusões concretas acerca da personalidade como causa direta de tal comportamento, visto que existe o fenômeno da dissonância para explicar a incoerência entre as cognições associadas à mente e as cognições comportamentais. Diante disso, acredito que, o contexto e experiências passadas são dois grandes motivadores da existência de tal fenômeno, pois são capazes de associar acontecimentos anteriores e acontecimentos do momento e, através disso, modificar completamente um pensamento anteriormente construído. É o caso das mulheres e dos fumantes. São muitos fatores psicossociais envolvidos em tal processo.
Partindo de tal pressuposto, acredito que seja necessária, por nossa parte, a tentativa de controle sobre nossos aspectos emocionais e comportamentais, visto que são aspectos que influenciam demasiadamente nossa inserção no contexto da sociedade e que são responsáveis por tais interações e conflitos sociais. No meu ponto de vista, não existe uma regra em modificar nossa cognição psicossocial ou nossa cognição comportamental, necessariamente. Na realidade, tudo deve ser ajustado de acordo com o contexto em questão sempre ansiando o nosso bem-estar.
E você? Acha que temos que mudar nossas crenças, nosso modo de agir ou nenhuma das duas? Além disso, você acredita que a dissonância cognitiva diz, implicitamente, que somos dois em um só? Reflita a respeito e deixe seu comentário.
Abaixo segue um vídeo sobre a dissonância cognitiva de Leon Festinger. Vale a pena conferir para melhor compreensão do tema.

                                                             Fonte: Youtube                         
 Até a próxima postagem!

“Ser ou não ser? Eis a questão!”
William Shakespeare


Data da postagem: 26/10/13

Referência: FestingerL. (1975) Teoria da Dissonância Cognitiva, Rio de Janeiro: Zahar. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O comportamento humano não caminha sozinho.

Olá caros leitores,
“Como conhecemos as pessoas com as quais interagimos?”, “Como influenciamos as pessoas ou somos influenciados por elas?”, “Atitudes sociais: nossos sentimentos pró e contra objetos sociais” e “Por que somos agressivos e quando ajudamos os outros?” são algumas perguntas que por vezes rondam nossos pensamentos e nos intrigam. Que tal entender um pouco o porquê de determinados comportamentos humanos e como nossa mente e o nosso redor os influenciam. 
            Tais questionamentos acima citados compilam os títulos dos capítulos do texto “Psicologia social para principiantes: estudo da interação humana” de Rodrigues, A. Tais capítulos refletem, basicamente, sobre comportamentos humanos, inéditos ou não, e que nos ajudam a ter maior conhecimento sobre ações que nós mesmos praticamos no dia-a-dia ou ações que frequentemente percebemos em outras pessoas.
            O capítulo 2 trata-se, basicamente, das interações e relações que ocorrem entre os seres humanos, e como agimos e pensamos sobre isso. O que nos vem à cabeça quando vemos um indivíduo totalmente distinto a nós, no que diz respeito à indumentária, ao cabelo, às ações? O que determinam tais pensamentos, sensações e “julgamentos”? De acordo com o texto, os indivíduos vivem em constante interação uns com os outros e, portanto, vivem em constante percepção social de comportamentos, gestos, ações, e etc. Isto é, as intenções dos outros que dizem muito a respeito destes. A partir disso, é comum que sejam feitas inferências, corretas ou não, sobre tais intenções, como estereótipos, preconceitos e atribuições. De fato, isso é comum a nossos ouvidos. Quando iniciamos uma interação ou relação, por mínima que seja, nosso instinto e mente se acendem e provocam inúmeros pensamentos e formações de juízos de valor sobre os outros indivíduos. Os estereótipos, como citado anteriormente, são teorias que formamos acerca de grupo, como por exemplo, nordestinos, punks e etc. O preconceito também se baseia na formação de teorias. No entanto, são teorias negativas, como preconceito com negros, baianos, judeus, e etc. E a atribuição consiste no processo de atribuir causas às ações dos outros.
            A atribuição é um processo interessante, visto que, em muitos os casos, atribuímos causas distintas entre nossas ações e as ações de outrem. Como assim? Quando cometemos um erro digno de vergonha ou arrependimento, atribuímos tal erro não à nossa culpa, mas sim a fatores externos. No entanto, quando tal atribuição é feita a outros, é normal a culpa seja atribuída à fatores internos da pessoa, isto é, ao intrínseco desta. Isso é explicado pela tendenciosidade auto-servirora, no qual temos a tendência que nos “auto protegermos”.
            É interessante perceber que inúmeros fatores cognitivos são responsáveis por nossas percepções do mundo e da sociedade. No entanto, por esse alto número de fatores, tendemos a cometer erros no que diz respeito ao julgamento que fazemos de outros indivíduos e de nós mesmos. Talvez isso explique o porquê de tantos conflitos existentes entre as pessoas desde a antiguidade até os dias de hoje.
            Outro aspecto de relevância percebido nas relações e interações humanas é a influência que um indivíduo tem sobre o outro; seja pai, mãe, professor, amigo. É perceptível que muitos comportamentos da sociedade são, de fato, guiados pelo poder de influência de outrem. Suponhamos um aluno exemplar que, influenciado por seus amigos, mata aula na escola, por mais que não tenha vontade e que nunca tenha passado por tal experiência antes. É claro que o comportamento do aluno foi totalmente induzido e modificado pelos colegas.
            De acordo com French e Raven, existem seis tipos de poder de influência altamente observáveis na sociedade. Poder de coerção (ameaças e punições); poder de recompensa; poder legítimo (o indivíduo que sofre a influência reconhece a legitimidade existente nas ordens); poder de conhecimento (confiança no conhecimento do dominador); poder de referência (referência positiva) e, por fim, o poder de informação (poder de convencimento com base na informação).
Com base em tais poderes, existem três formas de se executar o processo de persuasão.
1)      O princípio do contraste
2)      A regra da reciprocidade
3)      Comprovação social
O princípio do contraste baseia-se na capacidade do indivíduo em apresentar uma situação mais grave da cometida por ele, e depois expor a verdade, a fim de amenizar seu próprio erro. Suponhamos um exemplo de um jovem que chega a casa e diz que bateu o carro do pai e houve um grande estrago. Provavelmente, o pai irá ficar muito bravo. Após isso, o jovem explica que foi apenas um pequeno arranhão. Isso deixará o pai mais calmo, e, portanto, ele tenderá a pensar que o erro do filho foi mínimo, sem necessidade de punições.
A regra de reciprocidade diz que a influência ocorre quando passamos a ideia de necessidade de retribuição a outrem. Por exemplo, quando uma menina pede um vestido emprestado à irmã com a desculpa de que ela mesma já havia emprestado um sapato na noite anterior e que, portanto, a irmã tem a obrigação de emprestar-lhe o vestido também.
A comprovação social é baseada na pressão social que alguns indivíduos exercem sobre o outro, a partir do momento em que demonstram que existem outros indivíduos que concordam com ele, isto é, a “maioria” influencia a pessoa a agir de determinada forma. Aqui podemos incluir o exemplo do aluno que matou aula, anteriormente citado.
Atitude! Você tem?! A atitude é nada mais, nada menos que uma posição social (pró ou contra) que temos em relação a uma pessoa, a um acontecimento, a um sistema e etc. A atitude é um aspecto psicológico que também nos ajuda a explicar os inúmeros comportamentos humanos.  De acordo com Rodrigues, a existência da atitude é capaz de influenciar o modo que um indivíduo irá se comportar, visto que é distinta para todas. Isso acontece da seguinte forma: Primeiramente há o componente afetivo que ativa tal sentimento a favor ou contra determinado objeto social. Em seguida, ocorre a formação de pensamentos em relação ao objeto e, por fim, a resposta comportamental do indivíduo que é compatível ao sentimento inicial.

Para finalizar, o capítulo 8 de “Psicologia social para principiantes: estudo da interação humana” aborda uma questão interessantíssima. O que nos faz ser agressivos ou altruístas? Será uma má índole, nossa educação, nossa mente, nosso corpo ou nosso cérebro? Ou, simplesmente, nenhuma das outras opções? É com base nisso que iremos refletir!


O comportamento agressivo é resultado da intenção de ferir alguém. O que causa esse impulso? De acordo com o texto, existem inúmeras causas a serem atribuídas a tal fenômeno. Causas psicológicas, neurológicas, sociológicas, ambientais, etc., no qual estão inseridos métodos como a aprendizagem. Do meu ponto de vista, a agressividade, apesar de parecer o contrário, é um processo complexo no qual estão envolvidos muitos fatores de alta relevância. Primeiramente, como defendo há alguns posts, acredito que os fatores situacionais e experiências vividas pelo individuo possuem uma relação diretamente proporcional à agressividade, isto é, as condições psicológicas e ambientais propicias à agressividade, causam forte influência no desenvolvimento desta na pessoa. Além disso, a educação recebida é um fator que afeta na personalidade de todos nós e que, portanto, pode, também, propiciar o surgimento do comportamento agressivo. Imagine um garoto que sofre abuso físico de seu padrasto. Essa situação é demasiadamente chocante e forte para o menino, fato este que pode causar o desenvolvimento de tal comportamento agressivo, mesmo que o garoto não tenha intenções iniciais de causa mal a outrem. Neste exemplo, entra também a questão da aprendizagem, isto é, uma sucessão de ações agressivas contra o menino podem ser assimiladas e aprendidas. Por fim, acredito que o comportamento altruísta segue os mesmos princípios.
De fato, somos influenciados por muitos fatores que determinam nosso comportamento na sociedade independente da nossa vontade. E é a psicologia social que nos ajuda a entender melhor tais aspectos tão presentes em nossa vida. No entanto, acredito que a auto-reflexão é um processo de relevância, o qual devemos executar todos os dias, a fim de que possamos entender o que se passa conosco e, dessa forma, evitar algum conflito que venha a surgir nas interações com outros seres humanos.
Será que, de fato, somos capazes de parar e controlar nossos atos sem a influência sem a influência de fatores sociais e psicológicos? De que forma isso seria possível? E como utilizar isso para o bem e não para o mal? Pense a respeito e deixe seu comentário.

“Muitos comportamentos de ajuda podem ser aprendidos”
Rodrigues, A. (1992

Abaixo seguem dois vídeos que dizem respeito à capacidade de convencimento dos indivíduos, e outro sobre preconceito, esteriótipo e discriminação.

 
Fonte: Youtube

Postagem: 18/10/13

Referência: Rodrigues, A. (1992Psicologia social para principiantes: estudo da interação humanaRio de JaneiroVozes. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estímulo - Resposta


Olá caros leitores,
Hoje a postagem irá abordar um assunto relacionado às drogas. Mais especificamente, relacionado às explicações sobre como se determinam certos comportamentos por estímulos extrínsecos e intrínsecos ao indivíduo, e alheios ou não à sua vontade. Além disso, será discutida a importância de tratamentos antidrogas que utilizam tais princípios.

                             Fonte: Google

            O condicionamento pavloviano. É sobre tal tema que se trata o texto Drug tolerance, drug addiction, and drug anticipation” De Siegel, S. Basicamente, a obra aborda aspectos relacionados ao uso de drogas, como os efeitos da mesma quando associados ao condicionamento. Primeiramente, o que vem a ser esse tal condicionamento? Este é um termo que foi muito estudado por Ivan Pavlov (Daí o nome pavloviano) e que significa uma associação entre eventos e ações, baseado em um princípio de estímulo-resposta. Para facilitar o entendimento, irei explicar de acordo com o texto. Segundo Siegel, o comportamento de determinado indivíduo por conta do efeito das drogas, pode se dar através de estímulos. Estímulos condicionados e incondicionados. Os estímulos condicionados são aqueles aprendidos, isto é, são pistas de determinado ambiente que associados, intrinsecamente, às drogas, provocam reações semelhantes às reações de quando a droga é, de fato, consumida. Confuso, não? Tomemos a seringa como exemplo de um estímulo condicionado. Para um dependente de tais substâncias, é possível que a seringa provoque reações no organismo deste indivíduo, mesmo que ele não tenha, literalmente, consumido a droga. Isso ocorre devido à associação que é feita pelo viciado, ao longo do consumo da droga, entre a seringa e o uso da droga. Portanto, é um estímulo “aprendido”. Em contraposição, Siegel cita os estímulos incondicionados (não-aprendido), ou seja, os estímulos involuntários, que, no caso, é o próprio efeito da droga no organismo.
            A partir de tais considerações, o condicionamento pavloviano defende a ideia de que para cada estímulo existe uma respectiva resposta (condicionada e incondicionada). No caso estudado, tais respostas servem como amenizadoras dos efeitos negativos das substâncias. A resposta incondicionada, como representado na figura, é origem do estímulo incondicionado. No entanto, a resposta compensatória condicionada é um “reflexo” da associação entre os dois tipos de estímulos. “Estas respostas compensatórias condicionadas medeiam o desenvolvimento da tolerância por contrabalancearem o efeito das drogas” (Siegel, S. 2005).
            Diante de tais fatos, foi feito um teste pra avaliar a influência do ambiente e do contexto sobre a tolerância às drogas (diminuição gradativa do efeito). De acordo com o esquema abaixo, é possível perceber que, inicialmente, foi administrada a droga em determinado organismo em um determinado ambiente A, em fase de desenvolvimento da tolerância. No teste, a droga foi novamente aplicada no ambiente A, a uma taxa muito maior, e, além disso, foi aplicada em um segundo ambiente B. A conclusão foi a seguinte: No ambiente A, as respostas compensatórias condicionadas amenizaram o efeito da droga e houve, então, a tolerância. No ambiente B, ocorreu o contrário, isto é, não houve tolerância aos efeitos da droga.
             
          
Fonte: Texto Drug tolerance, drug addiction, and drug anticipation

Com o intuito de explicar tal fenômeno, irei citar um exemplo. Imagine um determinado funcionário que, as sextas e aos sábados, se encontre com um grupo de amigos na casa de um deles, e faça uso de uma alta dose de drogas ilícitas. Seguramente, o ambiente no qual o indivíduo está inserido, junto a outros fatores/estímulos condicionados são responsáveis pela “boa” situação deste. Agora imagine que este mesmo rapaz seja convidado para ir à igreja com sua família e, no meio da missa, sentindo necessidade de consumir a mesma quantidade de droga antes consumida, vai para um local isolado para assim fazer uso dela. Será que o efeito é o mesmo?  Não! E é isso que tal modelo explica. O efeito no local isolado não será o mesmo, será pior. Isso ocorre devido ao fato de que o indivíduo não se encontrava no ambiente associado ao uso de drogas, onde não havia pistas, como a presença dos amigos e outras. Tecnicamente falando, a falta de estímulos condicionados resultou na maximização do efeito da droga, e consequentemente, não houve a tolerância.
            Tal fenômeno é importante para que haja uma melhor compreensão sobre os outros temas abordados nas outras postagens. O contexto como influência direta no comportamento do ser humano. Acredito que, de fato, o ambiente, o contexto, experiências passadas, pensamentos, ideias e percepções exercem tamanho impacto sobre as ações dos indivíduos. No que tange o texto, tal estudo é utilizado, justamente, no tratamento do vício de drogas, isto é, a própria mente humana junto aos fatores contextuais é utilizada para combater a dependência. Isso comprova, mais uma vez, o poder da mente e a enorme influência dos aspectos contextuais na vida do ser humano.
            De fato, a nossa mente e o mundo que nos rodeia são pontos intrigantes. Às vezes, é difícil refletir sobre isso. Mas considerando o que foi apresentado, você acredita que é possível o ser humano ter total autocontrole sobre si mesmo, e ignorar todos esses “estímulos”? Por exemplo: “Eu irei fazer uso de drogas ilícitas em ambientes variados e não sentirei nada demais”. Será que é possível? Se sim, seria isso uma “tremenda” evolução da espécie humana ou seria algo “normal”? Deixe seu comentário!
Até a próxima postagem!

Data de postagem: 08/10/13

Referência: SiegelS. (2005). Drug tolerance, drug addiction, and drug anticipationCurrent Directions in Psychological Science, 14, 296-300.